Depois de grande polêmica governo recua e mantém isenção para compras internacionais entre pessoas físicas até US$ 50

Depois de grande repercussão negativa e muitas polemicas governo volta atrás e agora diz que não vai mudar as regras de importações entre pessoas físicas, ou seja, não vai taxar compras de até 50 dólares que sejam envias de pessoas físicas do exterior para pessoas físicas no Brasil.

Durante entrevista nesta manhã de terça-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad comentou que o governo não pretende mais acabar com a regra que isenta de taxas importações de até 50 dólares entre pessoas físicas.

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Por outro lado o Ministro da Fazenda, reforçou que tal isenção segue sendo apenas em negociações feitas entre pessoas físicas, que o governo deve buscar maneiras de garantir e aumentar a fiscalização nos produtos importados, a fim de fiscalizar eventuais empresas que venham a burlar o sistema buscando uma isenção de taxa que só é valida para negociação entre pessoas físicas!

Durante conversas com os jornalistas Haddad disse:
“O presidente nos pediu ontem pra tentar resolver isso do ponto de vista administrativo. Ou seja, coibir o contrabando. Nós sabemos aí que tem uma empresa que pratica essa concorrência desleal, prejudicando todas as demais empresas, tanto do comércio eletrônico quanto das lojas que estão abertas aí, sofrendo a concorrência desleal dessa empresa”.

O presidente da república solicitou à Receita Federal que utilize seu poder de fiscalização para combater as empresas que agem de má-fé, driblando as regras fiscais, de acordo com declarações do ex-prefeito Fernando Haddad. Essa medida está sendo implementada sem a necessidade de alterar a regra atual, que gerava confusão sobre a possibilidade de prejudicar aqueles que de boa-fé realizam encomendas internacionais dentro do patamar da antiga regra.

Essa iniciativa faz parte da proposta de uma nova regra fiscal que substituirá o texto de gastos públicos atualmente em vigor. A nova regra prevê a taxação de e-commerces que agem de má-fé, com uma estimativa de arrecadação entre R$7 a R$8 bilhões.

Haddad reconheceu que não será fácil reforçar a fiscalização, devido à utilização abusiva da brecha existente para agir de má-fé. No entanto, ele declarou que algumas empresas já se dispuseram a colaborar no esforço de combate à sonegação fiscal, como Ali Express e Shopee, que concordaram com a regulação proposta pelo Ministério da Fazenda.

A medida é crucial para garantir uma arrecadação justa de impostos e evitar a concorrência desleal, que prejudica as empresas que pagam seus tributos em dia. A colaboração das empresas é fundamental para o sucesso da fiscalização e para uma concorrência justa no mercado. A Receita Federal deve dispor de recursos suficientes para realizar uma fiscalização eficiente e garantir que as empresas que agem de má-fé sejam punidas de forma adequada.

Em um cenário de crise econômica e orçamentária, a arrecadação de impostos é fundamental para manter os serviços públicos e investimentos em áreas prioritárias. Portanto, a fiscalização rigorosa das empresas que agem de forma desonesta é essencial para garantir a justiça fiscal e promover o desenvolvimento sustentável do país.

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